<p>O artigo analisa um conjunto de matérias veiculadas na mídia brasileira entre 2010 e 2015 e que têm como foco crianças cujos corpos ou comportamentos destoam das hegemonias referentes a gênero e sexualidade. Crianças cujos comportamentos identificados como “estranhos” pela sociedade foram transformadas em pauta nos veículos nacionais. Corpos <em>ciborgues</em> e <em>monstros</em> que ganharam as páginas de jornal, reportagens de TV e manchetes em sites jornalísticos e que precisam de alguma forma ser traduzidos para o imaginário popular. Beatriz Preciado (2014), Judith Butler (2012), Donna Haraway (2000) e Michel Foucault (1988), constituem o aporte teórico privilegiado no trabalho analítico, que tem como principal objetivo descrever e problematizar a maneira que a mídia retrata meninas masculinizadas, meninos afeminados, crianças transgênero ou intersexo. O estudo coloca em discussão estereótipos produzidos e multiplicados na cultura midiática em relação aos universos infantis, sexuais e de gênero.</p>
O estudo discute a relação entre os processos comunicacionais e as interlocutivas possibilidades de interpretação a partir da mudança de meio de manifestação onde a arte está inserida, questionando a autonomia da releitura como uma obra autônoma. Sob as discussões de Charaudeau (2009), Lehmann (1999), Bauman (2002) e Linda Hutcheon (2006), são questionadas as possibilidades de interpretação da obra pós-dramática Crave, de Sarah Kane, e uma releitura desta – elaborada em formato de vídeo performance. Foi possível perceber o protagonismo do sujeito nas diferentes situações e contextos como enunciador/comunicante, e destinatário/interpretante.Palavras-chave: Discurso. Comunicação. Teatro pós-dramático. Releitura.ABSTRACTThe study discusses the relationship between the communicational processes and the interlocutive possibilities of interpretation from the change of medium where art is inserted, questioning the autonomy of new version as an autonomous work. In the discussions of Charaudeau (2009), Lehmann (1999), Bauman (2002) and Linda Hutcheon (2006), the possibilities of interpretation of Sarah Kane’s post-dramatic work Crave are questioned and a re-reading of this one ff video performance. It was possible to see the protagonism of the person in different situations and contexts as statement and interpreter.Keywords: Speech. Communication. Post-dramatic. New Version.
ResumoFrente à constante transformação do cenário tecnológico, ao invés da formação focada no uso aplicado e restrito das tecnologias digitais, é preciso criar e disseminar metodologias que se articulem aos saberes e práticas próprias da docência, articulando proposições teóricas e epistemológicas que não sigam o ritmo de obsolescência imposto pelo mercado tecnológico. O presente ensaio teórico visa apresentar e constituir uma discussão em torno da ideia de curadoria como um conceito e uma estratégia para a docência on-line no sentido de favorecer práticas de ensino e de aprendizagem a favor da autoria docente e da socialização dos saberes. Numa perspectiva teórico-metodológica, consideramos a comunicação, a mobilidade, o hibridismo tecnológico e a liberação do polo da emissão como elementos chave que podem sustentar a curadoria como prática de socialização e mediação de saberes, carregando de potência as experiências de aprendizagem no contexto da educação on-line.
RESUMO As músicas do gênero funk ostentação vêm ganhando destaque na mídia brasileira. Suas letras carregam os nomes de diversas marcas de grifes nacionais e internacionais, e direcionam para o consumo dessas marcas globalizadas com o intuito de vender um estilo de vida e normas de comportamento para nossa sociedade contemporânea. O gênero musical da ostentação, portanto, é o foco do estudo. Analisa-se o discurso pronunciado em duas letras de músicas. Em uma delas-Nós de navefica evidenciada a falsa promessa de inclusão social. Incentiva-se o consumo desenfreado de produtos de luxo pelo público-alvo para o qual esse nicho musical é voltado: a juventude. Seu mote é a ideia de que a desigualdade social pode ser amenizada quando adquiridos os produtos de luxo das marcas famosas. Já a outra letraintitulada Resposta ao funk ostentação-, de autoria de Edu Krieger, ganha destaque justamente por recriminar, a cada verso, a alusão à cultura do consumo por meio da ostentação do luxo e abordar seus impactos na cultura e na identidade juvenil. Palavras-chaves: Funk ostentação. Consumo. Marcas de luxo. Inclusão social.
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