Resumo:Neste artigo são retomadas reflexões de Freud e Lacan para, no campo teórico, nas fronteiras pontilhadas entre a Análise do Discurso e a Psicanálise, compreender o funcionamento de certas formas de pichação, grafite e decalque presentes no Rio de Janeiro. Nossa pergunta incide sobre os modos de inscrição de seus habitantes contemporaneamente: o que pichações, grafites e decalques dão a ler? Ou ainda, não teríamos nos muros com decalques, pichações e grafites tentativas de inscrição do sujeito em sua errância pelo espaço urbano? Retomamos ainda uma das questões que ficou em trabalho anterior (Mariani e Medeiros, 2013), qual seja, a que diz respeito a arte como resistência. Palavras-chave: discurso urbano, subjetividade, arte, resistência Abstract:In this article reflections of Freud and Lacan are used to, in the theoretical field and at the dotted border between Discourse Analysis and Psychoanalysis, understand the function of certain types of tagging, graffiti and decal present in Rio de Janeiro's streets. Our inquiry focuses on the modes of inscription of the city's contemporary inhabitants: what can we read in tagging, graffiti and decals? On the other hand, with these walls covered with decals, tagging and graffiti, don't we have attempts at registry by people in their wanderings through the urban space? In this work we resume our discussion on the topic of art as resistance that featured in an earlier work (Mariani and Medeiros, 2013).
RESUMO Com este artigo pretende-se contribuir para uma compreensão do funcionamento dos glossários. Considera-se, para este fim, aqueles produzidos para livros de literatura e tem-se como aporte teórico a História das Ideias Linguísticas na articulação com a Análise de Discurso. O artigo porta uma reflexão sobre glossários para livros de literatura centrando-se naqueles produzidos pela posição escritor e trazendo algumas das suas marcas. Propõe-se tais glossários como metatexto que afeta a escrita do autor, por um lado, e como um dizer a mais sobre a língua cujo texto não esgota. Em seguida, são evidenciadas diferenças entre a produção de um glossário feito pela posição escritor e aquele elaborado pela posição editor, mostrando marcas distintas no funcionamento dos dois tipos de glossários. Para a reflexão sobre o segundo tipo, quatro livros de um escritor angolano em língua portuguesa são analisados. Algumas das conclusões a que se chega são: embora se funde na ilusão de desopacização do texto, glossários comportam uma posição sobre a língua que revela tensões na língua. Ademais, é possível compreendê-los também como instrumentos de gramatização da língua portuguesa em países africanos bem como instrumento de gramatização de línguas africanas em território africano.
Vocabulários e glossários, assim como os dicionários e gramáticas, constituemdiscursos sobre a língua, isto é, discursos que institucionalizam uma língua e que atrabalham como patrimônio. Neste artigo, propomos uma reflexão sobre a relaçãoentre o regional e o nacional a partir de quatro obras: Colleção de vocábulos e frasesusados na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, de Pereira Coruja (1852), Populariumsulriograndense e o dialecto nacional, de Appolinario Porto Alegre (1870), e os glossáriosconstitutivos das obras de O dialeto caipira, de Amadeu Amaral (1920), e de O linguajarcarioca, de Antenor Nascentes (1922).
Com este artigo promovemos uma reflexão sobre glossários para livros de literatura elaborados pelo escritor. Analisaremos um certo glossário, aquele feito pelo escritor João Antonio no século XX, e traremos um outro, do século XIX, de José de Alencar, para pensar o gesto do escritor que se desdobra em lexicógrafo.
ResumoEste artigo tem como foco um glossário que se apresenta nas notas de pé de página do livro Favela toma conta, de Alexandre Buzzo. Com a análise, cinco são os eixos, depreendidos a partir da relação entre a palavra marcada no corpo do texto e as definições e/ou explicações em nota de pé de página, que apontam para um movimento de luta na língua do outro e por uma língua outra que se quer dicionarizar. Palavras chave: glossário, língua, periferia, sujeito, análise de discurso. AbstractThe focus of this article is a glossary which is found in the footnotes of the book 'Favela Toma Conta', by Alexandre Buzzo. With this analysis, five are axes of discussion, inferred from the relationship between the marked word in the body of the text and the definitions and/or explanations in the footnote, which point to a conflict in the language of the other and for another language that wants to be captured in a dictionary.
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