O presente trabalho aborda o processo de adaptação estratégica organizacional utilizando para sua análise duas abordagens distintas: a perspectiva Institucional e da Dependência de Recursos. O texto em um primeiro momento apresenta uma revisão bibliográfica sobre as perspectivas e após a discussão de como a utilização de ambas na análise dos processos pode contribuir para seu entendimento. Apesar das diferenças entre as perspectivas, os autores, na revisão bibliográfica feita, concluem que elas podem ser utilizadas de forma complementar. A ponte de complementaridade decorre de suas concepções a respeito do meio ambiente, que o considera o fator chave do funcionamento organizacional. A perspectiva Institucional afirma que as organizações resistem às pressões do ambiente na extensão em que a tradição das empresas, o contexto ambiental, ou ambos, suportam tal resistência. Já a perspectiva da Dependência de Recursos sugere que as organizações adaptam-se às pressões na extensão em que os atores organizacionais corretamente percebem e gerenciam as mudanças necessárias. Portanto, para a compreensão de como os processos organizacionais que resultam na sobrevivência ou não das organizações ocorrem há que se considerar a visão das duas perspectivas.
Resumo O artigo analisou a orientação empreendedora (OE) em suas dimensões – comportamento inovador, assunção de riscos, proatividade, autonomia, agressividade competitiva e redes de relações – e sua associação com o desempenho das empresas graduadas das incubadoras brasileiras. De modo específico, objetivou-se comparar os resultados desse estudo com o encontrado por A. C. M. Z. Santos e Alves (2009), a partir dos modelos de Miller (1983) e Lumpkin e Dess (1996). Utilizou-se a abordagem quantitativa e a técnica de modelagem de equações estruturais para uma amostra de 128 empresas do Brasil. Os principais resultados evidenciaram que a OE constitui-se como um modelo unidimensional, divergente do encontrado por A. C. M. Z. Santos e Alves (2009) em empresas incubadas. Verificou-se que a dimensão que contribuiu mais fortemente para a existência da OE foi a autonomia, e que as redes de relações, dimensão não mencionada até então pelos estudos anteriores, colaboraram de forma análoga às demais dimensões para a composição da OE.
The objective of this study is to analyze the relationships between learning orientation, organizational innovativeness, and organizational performance in hotels and lodging establishments in Santa Catarina, Brazil. The methodological procedures employed to achieve this objective are grounded in the survey method and the study is of a descriptive nature. Structural equations modeling techniques were used to assess relationships between constructs and the final sample comprised 162 managers of hotels and lodging establishments in Santa Catarina. The main findings are as follows: (1) learning orientation has a positive and direct influence on organizational innovativeness; (2) organizational innovativeness does not significantly affect organizational performance; and (3) learning orientation does not have a positive relationship with organizational performance. It is therefore concluded that management of hotels and lodging establishments should take a proactive approach to their human resources, to raise employee awareness about actions that improve organizational learning and innovativeness, so they can have a positive impact on organizational performance.
Este artigo teve como objetivo identificar as competências gerenciais mais importantes na percepção dos próprios gerentes quando da atuação nas agências do Banco do Brasil. A pesquisa, de caráter descritivo e exploratório, foi dividida em duas partes: na fase qualitativa levantou-se um conjunto de 27 competências gerenciais divididas em três blocos: sociais, técnicas e de negócio. Na fase quantitativa, elaborou-se um questionário para mensurar o grau de importância e de encorajamento das 27 competências gerenciais. A amostra foi constituída por 425 gerentes de agências níveis 1, distribuídos por todo o País, de três pilares negociais: varejo, atacado e governo, dos quais 248 responderam à pesquisa. Realizou-se análise descritiva buscando-se associações de interesse entre os graus de importância e encorajamento. Constatou-se que os graus de importância atribuídos pelos gerentes às competências superou os respectivos graus de encorajamento. Os resultados indicam que as competências sociais receberam os maiores escores, em relação às competências técnicas e de negócio, o que revela a necessidade do Banco priorizar o seu desenvolvimento em suas estratégias de gestão de pessoas.
Neste estudo, objetiva-se examinar o relacionamento entre o comportamento estratégico e a incerteza ambiental na percepção dos gestores. Os dados relativos ao construto incerteza foram levantados conforme uma taxonomia que explicita 29 fatores agrupados em 6 clusters. Para comportamento estratégico utilizou-se um modelo que caracteriza tal comportamento em quatro tipos: prospectores, analistas, defensivos e reativos. A pesquisa apresenta abordagem quantitativa, descritiva correlacional e explicativa. Os dados foram coletados por meio de survey com questionário aplicado a uma população de 203 gestores das empresas de Tapejara (Rio Grande do Sul). Desse total, 53 questionários (26,1%) foram respondidos. A análise da relação entre os construtos incerteza e comportamento foi realizada por meio da técnica ANOVA precedida dos testes de normalidade e de homocedasticidade a fim de verificar os pressupostos para a análise. Quanto à percepção de incerteza, 64% dos administradores consideram o ambiente com baixa incerteza. Em relação ao comportamento, 40% das empresas adotam uma postura prospectora. No que tange à relação entre incerteza e comportamento, não houve significância nos resultados dos testes que possibilite afirmar que a percepção de incerteza leve à adoção de determinado comportamento. Palavras-chave: incerteza ambiental, comportamento estratégico, pequenas empresasO relacionamento entre a incerteza ambiental e o comportamento estratégico na percepção dos gestores de pequenas empresas
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