REsumoEste artigo tem como objetivos discutir a organização da Educação Infantil na Base Nacional Curricular Comum (BNCC), focalizando as permanências e os avanços em relação aos documentos que a precederam, e analisar a presença da Educação Física na Educação Infantil a partir dos pressupostos que orientam a Base, em interface com pesquisas sobre experiências pedagógicas com essa área do conhecimento. Para tanto, realiza uma análise documental-bibliográfica, tomando como fontes a BNCC, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e produções acadêmico-científicas do campo da Educação Física que abordam a Educação Infantil. No processo de análise, estabelece categorias que permitem a interlocução entre as diferentes fontes utilizadas neste estudo. Os dados analisados oferecem indícios de que os pressupostos presentes na BNCC dialogam, não explicitamente, com os movimentos do componente curricular e com a produção acadêmico-científica da Educação Física na Educação Infantil.
Resumo: Este estudo busca compreender as brincadeiras lúdico-agressivas no contexto da Educação Infantil. Trata-se de uma pesquisa etnográfica com observação participante de crianças de três, quatro e cinco anos de idade, em um Centro Municipal de Educação Infantil de Vitória/ES. Foram utilizadas observações, filmagens, fotografias e narrativas de episódios brincantes descritos em diário de campo, em momentos de pátio e em aulas de Educação Física. A análise consistiu na apreciação qualitativa de episódios de interação, visualizada por meio de três categorias: brincadeiras lúdico-agressivas e contexto social; mídia; e movimentos turbulentos. Evidencia a necessidade de abrir espaço no cotidiano infantil para as diferentes maneiras de brincar, sugerindo uma leitura positiva sobre as brincadeiras lúdico-agressivas, como um elemento socializador, autoral e de manifestação da expressividade infantil que se faz presente na cultura de pares das crianças.Abstract: This study aims to understand the playful-aggressive games in the context of Childhood Education. This is an ethnographic study with participant observation of 3-to-5-year-old children at Municipal Center for Childhood Education in Vitória, Espírito Santo, Brazil. It used observations, video, photographs and narratives of playful episodes described in a field diary at playground times at school and in physical education classes. The analysis consisted in qualitative appreciation of interaction episodes through three categories: playful-aggressive games and social context; media; and turbulent movements. It points out the need to open space in children's daily life for different ways to play, suggesting a positive reading on playful-aggressive play as a socializing and individual element and an expression of the child's expressiveness that is present in children's peer culture.
RESumoEste ensaio discute possibilidades teóricas e metodológicas para a construção de conhecimentos centrados no protagonismo infantil. Para tanto, estabelece um diálogo interdisciplinar entre a Sociologia da Infância e os Estudos com o Cotidiano. Em um primeiro momento, apresenta os principais pressupostos que fundamentam esses dois campos e, posteriormente, analisa pesquisas da Educação Física com a Educação Infantil que operaram com conceitos provenientes desses referenciais. Os entrecruzamentos desses dois campos do conhecimento forneceram suportes para a produção de fontes com as crianças e sinalizaram que os instrumentos convencionais de pesquisa são insuficientes para compreender o protagonismo infantil e suas produções culturais.
Discute mediações pedagógicas da Educação Física com o Ensino Médio, vivenciadas com os Esportes de Aventura, durante o ensino remoto. Em aulas de Educação Física, com duas turmas de Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio de uma Instituição Federal em Cuiabá/MT, foram estabelecidos encontros virtuais com os discentes em 2021/1 e 2021/2, por meio de metodologias ativas. As vivências utilizaram ferramentas digitais, relatórios, desenhos e discussões de textos. Os produtos pedagógicos principais dessas experiências foram a construção de guias informativos de turismo, jogos digitais e a elaboração de charges sobre o conteúdo Esportes de Aventura. Constatou-se que o protagonismo, a pesquisa, o posicionamento crítico e o engajamento nos processos de ensino-aprendizagem proporcionaram a produção do conhecimento, de forma compartilhada e ativa entre os discentes, tanto na organização, quanto na prática em aulas de Educação Física durante o ensino remoto.
O artigo tem como objetivo discutir possibilidades pedagógicas que reconheçam e valorizem a autonomia e autoria das crianças em tratamento oncológico com os jogos e as brincadeiras ofertadas por um projeto no campo da animação cultural. Para tanto, focaliza as atividades do projeto Brincar é o Melhor Remédio, desenvolvido por meio da parceria entre o Núcleo de Aprendizagens com as Infâncias e seus Fazeres (Naif), do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo e a Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci). Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativa, que utiliza o diário de campo e registros fotográficos como fontes. Os sujeitos da pesquisa são 30 crianças, as duas professoras e o coordenador participantes do Projeto. As análises empreendidas, em diálogo com a Sociologia da Infância e com os Estudos do Cotidiano, indicam que a entrada reativa, combinada com processos pedagógicos centrados na interação e na mediação, favoreceram a autonomia e a autoria das crianças em suas relações com as brincadeiras e jogos ofertados pelo Projeto.
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