O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a responsabilização (accountability) do professor alfabetizador

Abstract

y documentos que configuran el PNAIC. El Pacto presenta una fórmula de responsabilización: meta (alfabetización de los niños hasta los 8 años de edad) versus aporte técnico y financiero (establecimiento de rutas formativas asociadas a becas de apoyo) versus exigencia de resultados (desempeño en evaluación en larga escala), asociada al accountability. Se concluye que el Pacto legitima la formación docente continua como estrategia de repase de accountability, poniendo el profesor alfabetizador como coadjuvante en el proceso de formación, pero como protagonista en la responsabilización.

Políticas públicas na alfabetização: um diálogo com a avaliação nacional da alfabetização e o Programa Mais Alfabetização

“…Dessa forma, desconsidera-se a capacidade e a formação do professor, ao que diminui seu trabalho intelectual e lhe confere uma função de mero executor de tarefas. Na mesma direção, segue a pesquisa desenvolvida por Esquinsani (2016), que assume que o Pacto considera a formação continuada como estratégia de Políticas públicas na alfabetização: um diálogo com a avaliação nacional da alfabetização e o Programa Mais Alfabetização repasse do accountability, sendo o professor coadjuvante no processo de formação e protagonista da responsabilização e da cobrança de resultados.…”

Práticas curriculares coletivas de professores do 1º Ciclo da Educação Básica de Portugal

“…A partir de Daiana foi possível perceber a produção de uma cadeia equivalencial formada por articulações entre as demandas do currículo central, do poder de decisão das professoras (dentro dos 25% do currículo que geriam), pelas demandas do grupo de professores do mesmo ano de atuação, mas também pelas demandas das políticas de avaliação externa que precisavam considerar. Percebemos, então, que a "arquitetura legislativa nestas três décadas sobre avaliação denota bem a persistência de idéias-chave marcadas pela centralidade da Administração Central" (PACHECO; SOUSA, 2018, p. 151) e pela subordinação da avaliação interna à avaliação externa (ESQUINSANI, 2016).…”

Pnaic: Algumas Reflexões a Partir De Um Estudo De Revisão Bibliográfica

“…No que concerne à concepção de formação continuada do professor alfabetizador do PNAIC, os estudos destacam dois aspectos: um positivo quando trata da formação continuada em serviço como apropriação e atualização de conhecimentos, de interação, de diálogo entre teoria e a prática docente, portanto, de um trabalho coletivo visando garantir os direitos de aprendizagem do estudante (SALOMÃO, 2014;SOUZA, 2014;GELOCHA;CORTE, 2016) e; um negativo que tem delegado responsabilidade ao professor alfabetizador quanto ao "sucesso" ou "fracasso" do estudante no processo de ensino e aprendizagem da alfabetização, principalmente a partir das avaliações de larga escala, o que implica também a não compreensão das concepções sobre alfabetização e letramento inscritos nos cadernos do PNAIC por parte dos professores alfabetizadores (SALOMÃO, 2014;SOUZA, 2014;ESQUINSANI, 2016;GELOCHA;CORTE, 2016;SHIMAZAKI;MENEGASSI, 2016;ARANDA, 2017).…”

“…artigo deEsquinsani (2016) "O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a Responsabilização (Accountability) do professor alfabetizador" se aproxima da dissertaçãode Salomão (2014), pois ao mesmo tempo que o PNAIC promove a formação docente para sua atualização do conhecimento coloca-o "como sujeito central da responsabilização sobre os resultados em relação aos processos para os quais foi formado, materializando o accountability como estratégia de política educacional"(ESQUINSANI, 2016(ESQUINSANI, , p. 2465.Também fazendo uma análise de documentos que justificam e que configuram o PNAIC, a autora concluiu que recai sobre o professor alfabetizador a meta de alfabetizar as crianças até os oito anos, assim como é dele a responsabilidade de que essas crianças apresentem desempenho satisfatório nas provas/avaliações de larga escala (Avaliação Nacional de Alfabetização -ANA, Prova Brasil).Gelocha e Corte (2016), indo ao encontro dos trabalhos de Salomão (2014) e Esquinsani (2016), quanto à análise dos limites do PNAIC em relação à formação de professores alfabetizadores, apresentam em seu artigo "Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a formação de professores: o que dizem as produções científicas?" uma metodologia pautada na análise de documentos sobre a legislação educacional.…”