Considerando que a proposta do Sistema Clima Urbano – SCU, Monteiro (1976), completou 40 anos, o presente trabalho visa desenvolver algumas reflexões sobre os seus pressupostos teórico-metodológicos, bem com sua aplicabilidade e os avanços técnicos verificados nas últimas décadas. As propostas do professor Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro foram basilares para o desenvolvimento tanto da escola da climatologia dinâmica brasileira, quanto da escola da climatologia urbana brasileira. Essas propostas estão fundamentadas na revisão do conceito de clima de Max Sorre e Pierre Pédelaborde, bem como na Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanffy. A partir destas contribuições Monteiro, criou o conceito de Análise Rítmica em climatologia, além de introduzir o tratamento do clima a partir da perspectiva sistêmica. Ao se analisar a produção da climatologia urbana brasileira, percebe-se que a grande maioria dos trabalhos está pautada no Sistema Clima Urbano ou a ele fazem referência, o que demonstra que a aplicabilidade da proposta é plenamente atual e permite a compreensão das características climáticas das cidades. Do ponto de vista técnico, considera-se que houveram avanços significativos, que por sua vez permitiram uma compreensão mais detalhada do SCU, sobretudo em relação a sua dinâmica espacial e temporal.
As Zonas Climáticas Locais (ZCLs) de uma cidade representam padrões espaciais de elementos da superfície capazes de provocar efeitos no clima urbano. Além da morfologia, os elementos do espaço podem ser analisados por sua temperatura da superfície (Ts), através de produtos de sensoriamento remoto termal satelital, como o AST08, do sensor ASTER. Esta Ts pode ser analisada espacialmente a partir de ZCLs, revelando suas variações espaciais e temporais. Este artigo teve como objetivo analisar a variabilidade espacial e temporal da Ts de imagens ASTER considerando como unidades espaciais ZCLs da cidade de Cuiabá, Brasil. Foram mapeadas as ZCLs de Cuiabá. Obteve-se imagens ASTER de diferentes datas e horários. Comparou-se as ZCLs com a Ts de diferentes condições temporais, sazonais e horárias. Verificou-se variações na Ts em diferentes horas do dia, de manhã e noite. Verificou-se uma variabilidade sazonal na Ts, relacionada a condição climática tropical com inverno seco. A Ts apresenta uma variabilidade espacial e temporal paralela com as ZCLs analisadas.
O conforto térmico ambiental vem se tornando uma preocupação nos últimos anos. As edificações escolares municipais e estaduais apresentam padrões arquitetônicos geralmente similares em todo país, sendo desconsiderado as características climáticas da região. As condições climáticas do município de Cuiabá – MT são rigorosas, com temperaturas médias anuais próximas a 25°C. O ambiente escolar exerce influência no desempenho dos estudantes em seu processo de ensino-aprendizagem. Assim o objetivo desse artigo foi analisar o ambiente escolar e as condições de conforto e desconforto térmico, através da aplicação do Índice de Temperatura Efetiva bem como as percepções dos estudantes. A aplicação do índice de temperatura efetiva demonstrou que ambientes climatizados oferecem melhores condições de conforto, proporcionando aos alunos um melhor desempenho escolar. A aplicação do índice subjetivo evidenciou o predomínio de sensação de conforto na sala com ar condicionado e o predomínio da sensação de desconforto na sala sem ar condicionado.
RESUMOO coletivo Urbano Artístico e Ecológico -Não Reclame do Calor -Plante Uma Flor foi idealizado por um grupo de amigos em 2012 em Cuiabá, quando a artista plástica/visual e bióloga Ruth Albernaz Silveira teve a ideia de unir esforços diante de várias reclamações nas redes sociais de pessoas que comentavam sobre as altas temperaturas da cidade e o calor excessivo. Surgiu assim o movimento e posteriormente o planejamento das intervenções pela cidade. O plantio das espécies nativas do cerrado, ocorre aliando as técnicas ecológicas com a linguagem poética expressada através dos versos colados em cartazes junto à estrutura das mudas. O caráter pedagógico possibilita a sensibilização dos habitantes da cidade provocando a reflexão sobre o modelo de cidade que está sendo ampliado ao passo dos inúmeros caminhos possíveis para a constituição do direito à cidade e tudo que ele implica. Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise reflexiva sobre o movimento Coletivo Urbano Artístico e Ecológico, destacando os momentos de construção e efetivação de suas ações. PALAVRAS-CHAVE:Arborização; Questão Ambiental -Urbana; Coletivo Urbano e Ecológico. INTRODUÇÃONo decorrer da formação socioespacial da cidade de Cuiabá tem sido registrado processos que evidenciam a modernização do capitalismo e o acirramento da reprodução do espaço urbano tendo fortes influências na sociabilidade na cidade e nas dinâmicas ambientais do sítio urbano. O espaço se 1 Mestrando em Geografia -ICHS/UFMT.
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